sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Pequim 2008 - Associação Jutaisô

Estatísticas e curiosidades do Judô em Olimpíadas
• O Brasil esteve presente em dez edições de Jogos Olímpicos. Pequim 2008 será a 11ª participação do judô em Olimpíadas.
• A modalidade foi incluída como exibição em Tóquio/1964. Em 68 (Cidade do México) não o judô não foi disputado. A partir de Munique/72 a modalidade passou a fazer parte do programa oficial.
• O judô feminino estreou em Olimpíadas em Barcelona/1992 (em 1988 foi apenas exibição).
• Há seis Jogos Olímpicos o Brasil sobe ao pódio consecutivamente. É a única modalidade esportiva a alcançar tal feito.
• Onze das 12 medalhas brasileiras no judô foram conquistadas nas últimas seis Olimpíadas.
• Com 12 medalhas, o judô é o terceiro esporte mais vitorioso do Brasil em Olimpíadas, atrás de vela (14) e atletismo (13).
• Aurélio Miguel foi o primeiro campeão olímpico do judô brasileiro (Seul/88). Em Barcelona/92, Rogério Sampaio alcançou o mesmo feito.
• Aurélio Miguel é o único brasileiro com duas medalhas olímpicas (ouro 88, bronze 96).
• O judô feminino do Brasil jamais subiu ao pódio. Os melhores resultados foram os sétimos lugares de Edinanci Silva em 1996, 2000 e 2004.
• Edinanci Silva é a judoca brasileira com mais participações olímpicas: quatro (Atlanta 96, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008). Depois dela aparecem os medalhistas olímpicos Aurélio Miguel (88, 92, 96), Luiz Onmura (80, 84, 88), Walter Carmona (80, 84, 88) e Henrique Guimarães (96, 00, 04), todos com três.
• A família Ishii soma quatro participações em Olimpíadas. O pai, Chiaki Ishii, esteve em Munique 72 e as filhas Tânia e Vânia foram a Barcelona e Sidney 00/Atenas 2004, respectivamente.
• As categorias que mais deram medalhas ao Brasil em Olimpíadas foram meio-pesado (quatro), leve (três), meio-leve e médio (duas) e meio-médio (uma). O Brasil nunca ganhou medalhas no pesado e no ligeiro.
• Atletas nascidos em seis estados compõe a seleção brasileira de judô em Pequim: Distrito Federal (Luciano, Erika, Ketleyn), Paraíba (Edinanci), Piauí (Sarah), Rio de Janeiro (João Gabriel), Rio Grande do Sul (João Derly e Mayra) e SP (Denílson, Leandro, Tiago, Eduardo e Danielli).
• O carioca Flávio Canto foi o primeiro e único atleta de fora de São Paulo até hoje a subir ao pódio olímpico no judô.
• O Brasil levou 14 atletas apenas uma vez a Jogos Olímpicos, em 1992, quando os atletas não disputavam classificação em torneios pré-olímpicos.
• Em Pequim 2008 o Brasil terá 13 atletas, seu recorde, um a mais do que em Atenas 2004 e dois a mais do que em Sidney 2000.
• O Brasil fez 34 lutas em Atenas 2004, com 18 vitórias.
• Apenas Edinanci Silva e Leandro Guilheiro, que vão a Pequim, estiveram também em Atenas 2004. Denílson Lourenço e Tiago Camilo foram a Sydney 2000 mas não estiveram na Grécia. Os demais são estreantes em Jogos Olímpicos.
• As seleções de Alemanha, Antilhas Holandesas, Argentina, Aruba, Áustria, Bahamas, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Equador, Finlândia, França, Grécia, Guatemala, Inglaterra, Japão, México, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, Republica Dominicana, Republica Tcheca, Rússia, Suíça, Uruguai, Venezuela estiveram no Brasil para intercâmbio/treinamento no último ciclo olímpico.
• As vitórias mais rápidas em Jogos Olímpicos foram de Akio Kaminaga (JPN) sobre Ong (PHI), em 1964, e de Michael Swain (EUA) sobre Al-Hammad (KUW), em 1984, ambas em apenas quatro segundos.
• Apenas dois judocas perderam a medalha por amostra positiva no exame antidopping: Bakhaava Buida (MGL), prata no meio-leve em 1972, e Kerrith Brown (GBR), bronze no peso leve em 1988.
• Sergio Pessoa, atleta olímpico em Seul, e Ezequiel Paraguassu, que foi a Barcelona, hoje são treinadores de equipes nacionais no Canadá na Suíça respectivamente. Amadeu Júnior é o treinador principal da seleção mexicana em Pequim.
• Apenas sete judocas do mundo conseguiram ser campeões olímpicos, mundiais e mundiais júnior em sua carreira. O único dos “tríplice-coroados” em ação é o meio-pesado japonês Keiji Suzuki.
• Os brasileiros que têm chance de igualar a façanha são João Derly (2000, júnior / 2005-07, sênior) e Tiago Camilo (1998, júnior / 2007, sênior).
• O Brasil é o décimo país no ranking mundial de medalhas olímpicas. Levando-se em conta apenas o masculino, o Brasil aparece em sétimo lugar (atrás de Japão, Coréia, França, União Soviética, Holanda e Polônia). Por total de medalha o Brasil é o quinto no masculino.
• Medalhistas olímpicos do Brasil:- Ouro: Aurélio Miguel (88) e Rogério Sampaio (92)- Prata: Douglas Vieira (84), Carlos Honorato (00) e Tiago Camilo (00)- Bronze: Chiaki Ishii (72), Walter Carmona (84), Luis Onmura (84), Henrique Guimarães (96), Aurélio Miguel (96), Flávio Canto (04) e Leandro Guilheiro (04).

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O Mestre Oswaldo Matsuda

No dia 12 de julho de 2008, na arena olímpica do ginásio do Ibirapuera, durante o exame de graduação, entrevistamos o Sensei Oswaldo Matsuda, com a sabedoria dos seus mais de 50 anos de Judô, durante este bate-papo o mestre citou pontos importantes que merecem ser divulgados.
" A Federação Paulista de Judô deveria promover um processo de bolsa, para que os atletas já preparados, mas sem condições, pudessem tirar sua faixa preta a um custo mais baixo, outro ponto importante é a acessibilidade, os atletas com deficiência física, visual, etc. Deveriam ter direito de se graduarem pela Federação, pois este é o espírito do Judô". Sensei Oswaldo Matsuda
A Associação Jutaisô agradece ao Sensei pelas sabias palavras.
Francisco F S Aoyama

Exame de graduação para faixa preta


Em mais um exame de graduação para faixa preta a FPJ - Federação Paulista de Judô contou com o trabalho de nosso Sensei Jiro Aoyama, na banca de arbitragem. Segundo o Sensei Jiro Aoyama "os alunos devem se aplicar mais aos estudos das técnicas, filosofia e não somente parte atlética do Judô, uma vez que a arte não se trata apenas de um esporte" , e somente assim o nível dos faixas pretas manter-se-á alto.